Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Main subject
Year range
1.
Rev. psicol. polit ; 18(41): 199-208, jan.-abr. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-991615

ABSTRACT

David S. Meyer dedicou sua carreira ao estudo de movimentos sociais. Alinhados teoricamente às chamadas "teorias do processo político", seus trabalhos enfatizam a relação entre movimentos sociais e o contexto político-institucional no qual agem, bem como analisam as relações sincrônicas e diacrônicas existentes entre movimentos sociais. Nessa entrevista, Meyer fala sobre suas principais pesquisas empíricas, entre elas, seu estudo sobre o Movimento pela Paralisação das Armas Nucleares nos Estados Unidos. Meyer reflete, ainda, sobre as principais contribuições teóricas de seu trabalho e da abordagem contextual como um todo para o estudo de movimentos sociais e sobre como a pesquisa acadêmica pode contribuir para o ativismo político.


David S. Meyer has dedicated his career to social movement studies. Theoretically aligned to the "political process theories", his research gives emphasis to the connection between social movements and the institutional political environment in which they act, as well as to the synchronic and diachronic relations between movements. In this interview, Meyer talks about his main empirical investigations, among them, his study on the Nuclear Freeze Movement in the United States. Meyer also talks about the main theoretical contributions of his research and of the contextual framework as a whole to the study of social movements, Finally, the author talks about how academic research can contribute for political activism.


David S. Meyer dedicó su carrera al estudio de los movimientos sociales. Alineados teóricamente a las llamadas "teorías del proceso político", sus trabajos enfatizan la relación entre los movimientos sociales y el contexto político-institucional en que actúan, así como analizan las relaciones sincrónicas y diacrónicas existentes entre movimientos sociales. En esa entrevista, Meyer habla sobre sus principales investigaciones empíricas, entre ellas, su estudio sobre el Movimiento por la Paralización de las Armas Nucleares en los Estados Unidos. Meyer también habla sobre las principales contribuciones teóricas de su trabajo y del enfoque contextual como un todo para el estudio de movimientos sociales y sobre cómo la investigación académica puede contribuir el activismo político.


David S. Meyer a consacré sa carrière à l'étude des mouvements sociaux. Alignés théoriquement avec les "théories du processus politique", ses travaux mettent l'accent sur la relation entre les mouvements sociaux et le contexte politique-institutionnel dans lequel ils agissent, et analysent les relations synchroniques et diachroniques existant entre les mouvements sociaux. Dans cette entretien, Meyer présente ses principales recherches empiriques, notamment son étude sur le Mouvement pour le Gel Nucléaire aux États-Unis. Meyer réfléchit également sur les principales contributions théoriques de son travail et de l'approche contextuelle pour l'étude des mouvements sociaux et sur comment la recherche scientifique peut contribuer à l'activisme politique.

2.
Rev. psicol. polit ; 17(38): 141-165, jan.-abr. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-961974

ABSTRACT

Durante a década de 1990, ativistas LGBT engajados nas chamadas ONG-AIDS criaram importantes redes de relação com o Estado no Brasil. Nessas interações, questões vinculadas à saúde justificaram e legitimaram suas reivindicações. A moldura da saúde pública - desenvolvida em grande medida pelo movimento de reforma sanitária - moldou as percepções dos ativistas sobre políticas públicas na área da saúde. Transformações nessas interações ocorreram na década seguinte. Como apontou Sérgio Carrara, a sexualidade se tornou cada vez mais um plano específico de exercício de direitos, não mais vinculada necessariamente a considerações relativas à saúde ou à demografia. Ativistas passaram a usar a moldura da homofobia em suas interações para interpretar a violência e o preconceito contra pessoas LGBT. Que processos moldaram essa transformação nas reivindicações dos ativistas? Este artigo argumenta que a moldura da homofobia foi parcialmente construída por um processo de spillover entre o movimento sanitarista e o movimento LGBT. Nesse processo, a moldura da saúde pública ofereceu e legitimou princípios normativos e visões sobre problemas sociais que foram apropriados criativamente por ativistas LGBT na formação de sua moldura da homofobia.


In the decade of 1990, LGBT activists, engaged in the so-called AIDS-NGOs, created important net-works with the State in Brazil. In these interactions, health issues justified and legitimized their grievances. The "public health" frame - mainly developed by the sanitary reform movement - shaped activist's perceptions about health policy. But transformations in these interactions occurred in the following decade. How affirmed Sergio Carrara, sexuality increasingly became an independent and specific dimension of the practice of rights, no more necessarily connected to health concerns. Activists started using the "homophobia" frame in these interactions to interpret violence and prejudice suffered by the LGBT population. Which processes shaped this grievance transformation? This article argues that the homophobia frame was partially shaped by a spillover process between the sanitary reform movement and the LGBT movement. In this process, the public health frame offered and legitimized normative principles and theories about social problems that were creatively used by LGBT activists to form their homophobia frame.


En la década de 1990, activistas LGBT de las ONGs-SIDA crearan importantes redes con el Estado en Brasil. En estas interacciones, temas conectados a la salud justificaran y legitimaran sus demandas. El encuadre de la "salud pública" - desarrollado principalmente por el movimiento de reforma sanitaria - conformó las percepciones de los activistas sobre las políticas de salud. Sin embargo, transformaciones en estas interacciones ocurrieran en la década siguiente. Como ha afirmado Sergio Carrara, la sexualidad se ha tornado una dimensión específica y independiente del ejercicio de derechos, no más necesariamente conectada a consideraciones relativas a salud y a demografía. Activistas empezaran a utilizar el encuadre de la "homofobia" para interpretar los prejuicios y la violencia sufrida por la población LGBT. Qué procesos amoldaran esa transformación en las demandas? Este artículo propone que el enmarcado de la homofobia fue parcialmente moldado por un proceso de spillover entre el movimiento de reforma sanitaria y el movimiento LGBT. En ese proceso, el marco de la salud pública ha ofrecido y legitimado principios normativos y teorías sobre problemas sociales que fueran utilizadas de forma creativa por las activistas LGBT en la formación de su moldura de la homofobia.


Au cours des années 1990, des militants LGBT engagés dans les NGO-AIDS ont crée d'importants réseaux de relations avec l'État au Brésil. Dans ces interactions, les problèmes de santé justifiaient et légitimaient leurs revendications. Le cadre de la santé publique - développé principalement par le mouvement de la réforme sanitaire - a façonné les perceptions des militants à propos des politiques publiques de santé. Transformations dans ces interactions sont survenues au cours de la décennie suivante. Comme l'a souligné Sérgio Carrara, la sexualité est devenue de plus en plus un plan spécifique pour l'exercice des droits, qui n'est plus nécessairement lié à des considérations sanitaires ou démographiques. Les activistes ont commencé à utiliser le cadre de l'homophobie dans leurs interactions pour interpréter la violence et les préjugés contre les personnes LGBT. Quels processus ont façonné cette transformation dans les revendications des activistes? Cet article soutient que le cadre de l'homophobie a été partiellement construit par un processus de "spillover" entre le mouvement de la réforme sanitaire et le mouvement LGBT. Dans ce processus, le cadre de la santé publique a offert et légitimé des principes normatifs et des visions sur les problèmes sociaux qui ont été appropriés de manière créative par les activistes LGBT pour façonner leur cadre d'homophobie.

3.
Barbarói ; (43): 119-138, jan.-jun. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-775406

ABSTRACT

O campo de estudos da ação coletiva, sobretudo ao longo das décadas de 1970 e 1980, foi marcado por intensas disputas entre, por um lado, abordagens que enfatizavam a ação “instrumental” dos movimentos sociais em busca pelos recursos escassos controlados pelo Estado e, por outro lado, perspectivas que enfatizavam a ação “ideológica” desses atores em sua busca pela criação de novas percepções culturais que fomentassem sua autonomia frente às demandas do mercado e da tradição. Desde então, podem ser observados esforços de síntese que procuram vincular essas dimensões da ação coletiva. Essas novas perspectivas se caracterizam pela desconstrução de dicotomias e pela afirmação de que diferentes tipos de racionalidades e motivações estão sempre presentes na ação social, destacando que as interações entre Estado e movimentos sociais não implicam, necessariamente, uma perda de autonomia dos atores coletivos contestatórios. No âmbito deste artigo, postula-se que, se esse projeto sintético permite um afastamento em relação às premissas normativas sobre “o que é a política”, é necessário que o arsenal conceitual disponibilizado possibilite a compreensão de que essa é uma questão que está, cotidianamente, em disputa entre atores coletivos contestatórios. Defende-se que a contribuição teórica de François Dubet fornece fundamentos contundentes para a construção de um modelo apropriado para essa tarefa. A partir dessas reflexões, é proposto um deslocamento na abordagem sociológica da ação coletiva, abandonando a tarefa de resolução teórica dos dilemas que são, de fato, empíricos, em direção a uma postura compreensiva sobre o modo como essas tensões são resolvidas pelos atores efetivamente envolvidos em ações coletivas contestatórias.


The collective action study field, especially, during the decades of 1970 and 1980, was marked by intense disputes between, at the one hand, approaches that emphasized the “instrumental” action of social movements aiming the scarce resources controlled by the State and, at the other, approaches that emphasized the “ideological” action of these actors aiming the creation of new cultural perceptions that could promote their autonomy in relation to the requests of the market and of the tradition. Since this period, synthetic efforts that aim to connect both of these collective action dimensions can be observed. These new perspectives can be characterized by the deconstruction of dichotomies and by the affirmation that different rationalities and motivations are always present in social action, highlighting that interactions between State and social movements do not imply, necessarily, in an autonomy loss for contentious collective actors. In this article, it is theoretically postulated that, if this synthetic project enables a withdrawal from normative assumptions about “what is politics”, it is necessary that the designed conceptual tools make possible the comprehension that this is a question that is, in a daily basis, put in dispute among contentious collective actors. It is proposed that the theoretical framework developed by the sociologist François Dubet provides important reflections for the construction of an appropriate model for this task. Through these reflections, it is proposed a displacement of the sociological approach for collective action, abandoning the task of theoretical resolution of dilemmas that are, essentially, empirical, towards a comprehensive stance about how these tensions are solved by actors that are actually involved in contentious collective actions.


El campo de estudio de la acción colectiva, principalmente durante las décadas de 1970 y 1980 se caracterizó por intensas disputas entre, por una parte, los enfoques que resaltaban la acción "instrumental" de los movimientos sociales en la búsqueda de los escasos recursos controlados por el Estado y, por otra parte, las perspectivas que hacían hincapié de la acción "ideológica" de estos actores en su objetivo de crear nuevas percepciones culturales que fomentaran su autonomía frente a las demandas del mercado y de la tradición. Desde entonces, se puede observar los esfuerzos de síntesis que tratan de vincular estas dimensiones de la acción colectiva. Estas nuevas perspectivas se caracterizan por deconstruir dicotomías y por la afirmación de que los diferentes tipos de racionalidades y motivaciones están siempre presentes en la acción social, y por señalar que las interacciones entre los movimentos estatales y sociales no implican necesariamente una pérdida de autonomía de los actores colectivos contestadores. En el ámbito de este artículo, se postula que si este diseño sintético permite una desviación de los supuestos normativos sobre "¿qué es la política?", es necessário que el arsenal conceptual disponible permita la comprensión de que este es un tema que está diariamente en disputa entre los diferentes actores colectivos contestatarios. Se argumenta que la contribución teórica de François Dubet ofrece una fuerte fundamentación para la construcción de un modelo apropiado para esta tarea. A partir de estas consideraciones, se propone un dislocamiento en el enfoque sociológico de la acción colectiva, abandonando la tarea de resolución teórica de los dilemas que son, de hecho, empíricos, hacia un enfoque comprensivo sobre cómo estas tensiones son resueltos por los actores involucrados de manera efectiva en acciones colectivas contestatorias.


Subject(s)
Sociology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL